Mais de 4.000 Vítimas Alvejadas por Operação de Roubo de Informações Baseada no Telegram

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Mais de 4.000 Vítimas Alvejadas por Operação de Roubo de Informações Baseada no Telegram

Tempo de leitura: 3 minuto

O malware baseado em Python, PXA Stealer, permite que hackers roubem dados de milhares de usuários sem serem detectados e, posteriormente, vendam através do Telegram.

Está com pressa? Aqui estão os fatos rápidos:

  • Mais de 4.000 vítimas em 62 países atingidas pelo malware PXA Stealer.
  • Hackers roubaram mais de 200.000 senhas e 4 milhões de cookies de navegadores.
  • O malware se espalha através de arquivos PDF e Word falsos com códigos ocultos.

Pesquisadores da SentinelLabs relatam que o malware PXA Stealer, baseado em Python, lançou um novo e poderoso ataque cibernético que infectou milhares de computadores em pelo menos 62 países, roubando mais de 200.000 senhas, informações de cartões de crédito, além de milhões de cookies de navegadores.

A operação, que apareceu pela primeira vez no final de 2024, tornou-se cada vez mais sofisticada em 2025. A operação usa downloads falsos, como o Haihaisoft PDF Reader, ou o Microsoft Word 2013, para enganar os usuários a abrir arquivos maliciosos.

Esses arquivos então instalam malware que rouba informações sensíveis, como detalhes de carteiras de criptomoedas, senhas salvas, histórico de navegação, e posteriormente os enviam para canais privados do Telegram via bots automatizados.

Pesquisadores afirmam que “os atores de ameaças por trás dessas campanhas estão vinculados a círculos cibernéticos vietnamitas” que lucram vendendo os dados roubados usando a API do Telegram.

O malware, PXA Stealer, usa métodos sofisticados para ocultar sua presença. Por exemplo, ele esconde seus arquivos através de nomes falsos como “images.png” e “Document.pdf” e utiliza programas assinados para evitar detecção. Uma vez instalado, ele realiza a extração de dados através do Telegram, o que, segundo os pesquisadores, permite que ele permaneça indetectável pela maioria dos softwares antivírus.

As vítimas incluem usuários da Coreia do Sul, dos EUA, da Holanda, da Hungria e da Áustria. O Telegram não é usado apenas para enviar dados, mas também para organizar e gerenciar as informações roubadas. Um bot, chamado ‘Logs_Data_bot’, se conecta a vários canais como ‘James – New Logs’ ou ‘Adonis – Reset Logs’, que categorizam os dados roubados e enviam atualizações automáticas para hackers.

“Cada bot está ligado a até 3 canais do Telegram”, disseram os pesquisadores, e os dados são cuidadosamente ordenados e embalados para rápida revenda em serviços como o Sherlock.

A investigação mostra como os cibercriminosos agora estão usando plataformas como Telegram e Cloudflare para conduzir operações de forma rápida, barata e em grande escala, transformando o roubo de informações em um negócio altamente eficiente.

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