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Ataque Cibernético Afeta Bancos Australianos: Logins de Funcionários Roubados e Vendidos Online
Cibercriminosos roubaram as credenciais de login de quase 100 funcionários dos principais bancos da Austrália, vazando-as na dark web e nos canais do Telegram.
Está com pressa? Aqui estão os fatos rápidos:
- Quase 100 funcionários do Big Four Bank tiveram seus logins roubados por um malware de roubo de informações.
- As credenciais foram vazadas na dark web e no Telegram para acesso dos hackers.
- A maioria das vítimas eram funcionários atuais ou antigos e contratados com acesso ao email.
Quase 100 funcionários dos quatro maiores bancos da Austrália – ANZ, CommBank, NAB e Westpac – tiveram seus logins de trabalho roubados por cibercriminosos, conforme relatado pela ABC News. Os logins foram obtidos usando um tipo de malware chamado “infostealer”, que extrai secretamente dados valiosos de computadores e telefones infectados.
A ABC informa que essas credenciais de login roubadas foram distribuídas por meio de fóruns na dark web e canais do Telegram, proporcionando aos hackers um acesso fácil. A maioria dos afetados inclui funcionários ativos e antigos, bem como contratados que ainda mantêm acesso ao email nos sistemas corporativos.
A ABC já havia informado anteriormente que o analista Leonid Rozenberg descreveu a situação como se os hackers tivessem um ponto de entrada irrestrito. Uma vez que o acesso é obtido, um hacker pode instalar um ransomware e roubar grandes volumes de dados dos clientes.
Especialistas alertam que mesmo com a autenticação multifatorial (MFA) em vigor, a segurança não é garantida – os hackers precisam apenas de um login comprometido para violar um sistema. Rozenberg enfatizou que os atacantes precisam apenas de uma única credencial para causar danos extensos, conforme relatado pela ABC.
A violação se estendeu além dos funcionários diretos do banco. De acordo com a ABC, provedores de serviços terceirizados – incluindo aqueles que lidam com comunicação e gestão de clientes – também tiveram suas credenciais roubadas. Rozenberg observou que os atacantes visam não apenas o acesso direto ao banco, mas também os serviços externos nos quais os bancos confiam.
Essa descoberta surgiu depois que pesquisadores descobriram que o mesmo malware também havia roubado mais de 31.000 senhas bancárias de clientes, conforme notado pela ABC. Especialistas em cibersegurança esclareceram que o malware reside nos dispositivos do cliente ou do funcionário, não nos sistemas internos dos bancos.
De acordo com Rozenberg, o malware representa uma ameaça para qualquer negócio, em qualquer indústria, em qualquer lugar do mundo.