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Elsa: A Nova Ferramenta de IA da FDA para Agilizar o Processo de Revisão de Medicamentos
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) anunciou Elsa como sua nova ferramenta de IA generativa para acelerar o trabalho interno, como revisões científicas, gerenciamento de dados e avaliações de protocolos. A ferramenta foi lançada antes do previsto e abaixo do orçamento.
Está com pressa? Aqui estão os fatos rápidos:
- Elsa ajuda a equipe da FDA a resumir documentos e comparar rótulos de segurança de medicamentos.
- A ferramenta foi lançada antes do previsto e abaixo do orçamento.
- Especialistas levantaram preocupações sobre segurança e integração de IA no mundo real.
O Comissário da FDA, Marty Makary, declarou que a ferramenta Elsa foi lançada antes do previsto e abaixo do orçamento devido à colaboração entre especialistas internos em todos os centros.
Elsa é uma ferramenta alimentada por um grande modelo de linguagem, projetada para ajudar a equipe da FDA a ler, escrever e resumir. Ela pode destacar eventos adversos em relatórios de medicamentos, comparar rótulos rapidamente e até mesmo gerar código para a construção de bancos de dados não clínicos.
Essa iniciativa faz parte do plano mais amplo da FDA de incorporar a IA nas operações diárias. Elsa foi inicialmente testada com revisores científicos e agora estará disponível em toda a agência em um ambiente seguro na nuvem. Os oficiais afirmam que o sistema não aprende com os dados enviados pelas empresas farmacêuticas, o que ajuda a manter as informações sensíveis seguras.
O Diretor de IA da FDA, Jeremy Walsh, declarou que o lançamento da Elsa marca o início da era da IA na FDA. “A IA não é mais uma promessa distante, mas uma força dinâmica que melhora e otimiza o desempenho e o potencial de cada funcionário.”
Elsa já está sendo utilizada para revisar protocolos de ensaios clínicos mais rapidamente e identificar locais de inspeção de alta prioridade, conforme observado pela Reuters.
No entanto, preocupações foram levantadas, conforme observado pelo Axios. Alguns especialistas em saúde pública questionam o quão seguro realmente é a ferramenta e se ela pode ser integrada rapidamente às rotinas diárias. De acordo com o Stat, alguns funcionários da FDA também expressaram desconforto, dizendo que a experiência piloto focou principalmente na sumarização de texto e pode não refletir o desempenho mais amplo.