Prisões de Oklahoma Utilizam IA para Melhorar Segurança e Operações

O Diretor Executivo do Departamento de Correções de Oklahoma (ODOC), Steven Harpe, disse que a agência está adotando a inteligência artificial e a utilizando para transformar as operações.

Em uma entrevista para a Government Technology, Harpe explicou que tem implementado a IA com foco na interação direta com os presos e na segurança de primeira linha. O departamento está desenvolvendo estratégias para monitorar o movimento humano, reduzir custos, otimizar processos e melhorar a segurança.

“Contagens [são] a coisa mais importante que fazemos, mas também… a mais demorada. Fazemos uma contagem 11 vezes ao dia, e isso custa ao estado cerca de $64 milhões por ano apenas para contar os presos nas 23 prisões que temos”, disse Harpe à Government Technology. “Imagine se ainda fôssemos capazes de contar – sem utilizar oficiais – e fazer isso através da tecnologia, através de nossas câmeras corporais e câmeras montadas.”

Harpe acredita que a IA pode apoiar os agentes penitenciários, dando-lhes mais tempo para se concentrarem em serviços de saúde mental. O ODOC possui 3.600 funcionários supervisionando aproximadamente 46.000 indivíduos.

A agência já está usando IA para fins administrativos, incluindo esforços para melhorar as operações das Indústrias Correcionais de Oklahoma (OCI). O sistema identifica maneiras de melhorar os fluxos de trabalho e simplificar a faturação.

De acordo com Harpe, a IA pode ajudar os sistemas correcionais em todo os EUA, automatizando tarefas demoradas e apoiando a eficiência do pessoal.

“O futuro é a inteligência artificial. Usar IA não é sobre substituir pessoas; é sobre empoderá-las”, disse Harp em uma declaração recente. “Na área de correções, as ferramentas de IA nos ajudarão a melhorar a segurança, otimizar operações e tomar decisões em tempo real baseadas em dados para garantir que transformemos vidas em um ambiente seguro.”

Outros sistemas correcionais ao redor do mundo também adotaram a tecnologia de IA em diferentes programas. Na Finlândia, os detentos têm trabalhado como rotuladores de dados para ajudar a treinar sistemas de IA. A iniciativa, parte do programa “Prisão Inteligente”, foi lançada como uma alternativa de custo efetivo para a contratação de falantes nativos para a tarefa.